quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Eu sei que não sou e nem nunca serei o melhor para ti. Só que eu também sei que se tu encontrares o melhor, ele não será o suficiente, ele pode até ter as melhores qualidades do mundo, só que ainda sim, ele terá um defeito enorme, capaz de estragar tudo, a fazer com que te lembres de mim. Talvez essa alguém até seja até a nora que a tua mãe sempre quis, quem sabe até ter uma moral com o sogro, ser aquele tipo de rapariga que a família toda fica a apaparicar, resumindo, ela pode chegar muito perto ou simplesmente ser a miúda ideal, mas infelizmente, vai estar sempre a faltar o principal, que no caso seria o facto de que ela jamais te irá amar como eu te amo. E tu sabes que no fundo, tu não queres uma miúda que te dê tudo, porque o que sempre sonhaste, tu presencias-te quando estavas comigo. Podes dizer que falhei, que doeu, que sou a culpada por todos os nossos desentendimentos, que fui ridícula por sentir ciúmes de tudo, podes até me difamar, chamar-me de tudo o que vier à tua cabeça, desde miúda mimada  a uma grandessíssima cabra. Enfim, podes até questionar o que for, mas nunca poderás dizer que não houve amor, porque a única coisa que eu sei fazer nesta vida é amar-te.
Entregas-te a mim, apoio a minha cabeça no teu pescoço, os teus olhos negros, fecham-se ao meu toque, a tua boca entreaberta o suficiente para o ar ir direto aos pulmões. As minhas emoções ali na ponta dos teus dedos, a minha luta contra ti, o meu corpo a querer entregar-se ao sabor dos teus beijos, a tua mente a querer-te lembrar do certo. As tuas mãos tentavam gritar o que a tua boca silenciava, o som da musica parecia aumentar a cada investida. A luta tinha acabado, a minha mente rendeu-se e o teu corpo entregou-se a mim, indo rapidamente ao encontro da minha mão. Uma. Duas. Três. O suor nos nossos corpos, a prova do desejo à flor da pele. O meu corpo absorvia cada movimento teu. E de repente, tudo lá trás tinha ficado tão pequeno. A tua roupa no chão, havia mais alguém naquela rua? O meu sabor na ponta dos teus dedos,  o teu sabor preso na minha língua. O meu medo estampado no teu olhar. A tua voz ofegante ao me dizer ''adeus'', e o teu beijo de adeus ainda quente de desejo.
De vez em quando eu vou ficar à tua espera numa tarde cinzenta de inverno, no meio de uma praça, então os meus braços não vão ser suficientes para te abraçar e a minha voz vai querer dizer tanta, mas tanta coisa que eu vou ficar calada durante um enorme tempo, só a olhar-te, sem dizer nada só a olhar e a pensar: “Meu Deus, mas como tu me dóis de vez em quando…”.
Amo-te por tantos motivos que me perco quando vou pensar em todos. Amo-te pela segurança que me passas todos os dias. Aquela segurança de que tu estarás lá sempre. Amo-te pelo teu sorriso exuberante que ilumina o meu mundo dia após dia. Amo-te pela tua voz, que me conforta quando eu mais preciso, e diz o mais belo ” Amo-te.”Amo-te pelos teus braços que quando estão envolvidos em mim têm o poder de parar o meu mundo completamente, e criar súplicas silenciosas aos céus para que esse momento nunca tenha fim. Amo-te pela tua forma de me fazeres apaixonar por ti desde o princípio. Amo-te pelo o que és quando precisas de me proteger do mundo quando tudo me faz mal. Amo-te pelo teu modo protetor que me dá mais certeza de que tu és mais do que a paixão da minha vida, e o melhor personagem do meu destino. És o meu Anjo, enviado pelos céus para simplesmente amares-me e me cuidares eternamente.

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